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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 155-169, jan. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421132

RESUMO

Resumo Este trabalho analisa as evidências atuais sobre a discriminação percebida por adultos mais velhos (> 50 anos) no uso de serviços de saúde e identifica os fatores associados a essa experiência. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir de pesquisa nos sítios eletrônicos Biblioteca Virtual de Saúde, CINAHL, Medline, Scopus e Web of Science, em junho de 2021. Foram utilizados os descritores: discriminação social ou ageismo; pessoa de meia-idade ou idoso de 80 anos ou mais ou idoso; e serviço de saúde ou serviço de saúde para idosos, incluindo sinônimos, nos idiomas português, inglês e espanhol. A estratégia de busca identificou 1.165 artigos; 19 cumpriram os critérios de elegibilidade e inclusão. O acervo inclui estudos quantitativos e qualitativos publicados entre 2002 e 2021; cerca de 60% realizados nos Estados Unidos e Austrália. A prevalência de discriminação no uso de serviços de saúde variou de 2% a 42%. O relato de práticas discriminatórias se mostrou associado a características étnico-raciais, sexo, idade, orientação sexual, aparência física e classe social. Ao dar visibilidade ao tema, este trabalho visa estimular a definição de formas concretas de enfrentamento à discriminação e interromper a perpetração de iniquidades no âmbito da atenção à saúde.


Abstract This paper analyzes the current evidence on discrimination perceived by elderly adults (> 50 years) in the use of health services and identifies factors associated with this discriminatory experience. It involved an integrative literature review, carried out on the Biblioteca Virtual de Saúde, CINAHL, Medline, Scopus, and Web of Science search websites, in June/2021. The key words used were social discrimination or ageism; middle-aged, or aged 80 and over or elderly; health services or health services for the elderly, including synonyms, in Portuguese, English, and Spanish. The search strategy identified 1,165 articles; 19 met the eligibility and inclusion criteria and were included in this integrative review. They comprise quantitative and qualitative studies published between 2002 and 2021; about 60% carried out in the United States and Australia. The prevalence of discrimination in the use of health services ranged from 2% to 42%. The report of discriminatory practices was associated with ethnic-racial characteristics, sex, age, sexual orientation, physical appearance, and social class. By giving visibility to the theme, this work aims to stimulate the definition of concrete ways to tackle discrimination, in an attempt to interrupt the perpetration of inequities in the health care area.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(11): e00106622, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550160

RESUMO

This study aimed to estimate prevalence of loneliness among older Brazilian adults over the first seven months of the COVID-19 pandemic and to identify the predictors of loneliness trajectories. Pre-pandemic data derived from face-to-face interviews of participants of the 2019-2020 Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), which is a nationally representative study of community-dwelling individuals aged 50 years and over. Pandemic data were based on three rounds of telephone interviews among those participants, conducted from May to October 2020. Loneliness was measured by a single-item question, considering those who had at least two repeated measures. Explanatory variables included depression, living alone, leaving home in the last week, and virtual connectedness in the last month. Mixed-effects logistic regression was used to estimate odds ratios with their 95% confidence intervals (95%CI) and to investigate loneliness trajectories and their predictors. In total, 5,108 participants were included. The overall prevalence of loneliness in the pre-pandemic period was 33.1% (95%CI: 29.4-36.8), higher than the pandemic period (round 1: 23.6%, 95%CI: 20.6-26.9; round 2: 20.5%, 95%CI: 17.8-23.5; round 3: 20.6%, 95%CI: 17.1-24.6). A significant interaction (p ≤ 0.05) was evidenced only between depression and time; participants with depression showed a greater reduction in loneliness levels. Although loneliness levels in Brazil have decreased during the pandemic, this pattern is not present for all older adults. Individuals with depression had a more significant reduction, probably due to feeling closer to their social network members during the stay-at-home recommendations.


Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de solidão entre idosos brasileiros nos primeiros sete meses da pandemia de COVID-19 e identificar os preditores das trajetórias de solidão, usando dados pré-pandemia oriundos de entrevistas presenciais de participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) de 2019-2020, um estudo de representatividade nacional com residentes da comunidade com 50 anos ou mais. Os dados durante a pandemia foram coletados em três rodadas de entrevistas telefônicas com os participantes, realizadas de maio a outubro de 2020. A solidão foi medida por uma questão de item único, considerando os casos com pelo menos duas medidas repetidas. As variáveis explicativas incluíram depressão, morar sozinho, sair de casa na última semana e conexão virtual no último mês. A regressão logística de efeitos mistos foi utilizada para estimar as razões de chances com seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) e investigar trajetórias de solidão e seus preditores. Foram incluídos 5.108 participantes. A prevalência global de solidão no período pré-pandemia foi de 33,1% (IC95%: 29,4-36,8), um valor superior ao período pandêmico (rodada 1: 23,6%, IC95%: 20,6-26,9; rodada 2: 20,5%, IC95%: 17,8-23,5; rodada 3: 20,6%, IC95%: 17,1-24,6). Uma interação significativa (p ≤ 0,05) foi encontrada apenas entre depressão e tempo; participantes com depressão apresentaram maior redução dos níveis de solidão. Embora os níveis de solidão no Brasil tenham diminuído durante a pandemia, esse padrão não se aplica a todos os idosos. Indivíduos com depressão tiveram uma redução mais significativa provavelmente por se sentirem mais próximos aos membros de suas redes sociais durante as recomendações de ficar em casa.


Este estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia de la soledad entre los adultos mayores brasileños durante los primeros siete meses de la pandemia de COVID-19 e identificar los predictores de las trayectorias de la soledad. Los datos prepandémicos proceden de entrevistas cara a cara de los participantes del Estudio Longitudinal Brasileño sobre el Envejecimiento (ELSI-Brasil) de 2019-2020, que es un estudio nacionalmente representativo de los habitantes de la comunidad de 50 años o más. Los datos de la pandemia se basaron en tres rondas de entrevistas telefónicas entre esos participantes, realizadas de mayo a octubre de 2020. La soledad se midió con una pregunta de un solo ítem, teniendo en cuenta los que tenían al menos dos indicativos repetidos. Las variables explicativas incluían la depresión, el hecho de vivir solo, salir de casa en la última semana y la conexión virtual en el último mes. Se utilizó una regresión logística de efectos mixtos para estimar las odds ratios con sus intervalos del 95% de confianza (IC95%) y para investigar las trayectorias de la soledad y sus predictores. Se incluyeron 5.108 participantes. La prevalencia global de la soledad en el periodo prepandémico fue del 33,1% (IC95%: 29,4-36,8), superior a la del periodo pandémico (ronda 1: 23,6%, IC95%: 20,6-26,9; ronda 2: 20,5%, IC95%: 17,8-23,5, ronda 3: 20,6; IC95%: 17,1-24,6). Sólo se evidenció una interacción significativa (p ≤ 0,05) entre la depresión y el tiempo; los participantes con depresión mostraron una mayor reducción de los niveles de soledad. Aunque los niveles de soledad en Brasil han disminuido durante la pandemia, este patrón no se da en todos los adultos mayores. Aquellos individuos con depresión tuvieron una reducción más significativa, probablemente debido a que se sintieron más cerca de los miembros de su red social durante las recomendaciones de quedarse en casa.

3.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e35604, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404802

RESUMO

Abstract Introduction: Urinary incontinence (UI) has a considerable negative impact on quality of life, resulting in psychosocial, emotional and health impairment, high costs to the health system and limited activities of daily living. Objective: To describe the proportion of women with UI and its impact on quality of life (QOL), and investigate the factors associated with this condition among users of Primary Health Care Units (PHCUs) in the municipality of Governador Valadares, Minas Gerais state (MG), Brazil. Methods: Cross-sectional study with female users of the municipal PHCUs. A questionnaire compiled by the researchers was used for data collection. Participants who reported urine leakage in any situation completed the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Results: A total of 201 women took part in the study, 36.32% of whom had UI and obtained a score of 7, indicating a moderate impact on their QOL. Urinary incontinence was associated with age, income, body mass index and parity. Conclusion: The proportion of women with UI corroborates the prevalence described by the International Continence Society (ICS), moderately impacting quality of life and indicating normalization of the problem. Urinary incontinence was also correlated with age, income, BMI and number of pregnancies. This demonstrates the need for health education strategies at PHCUs to prevent and treat UI in this group, as well as intersectoral activities to improve the income of the population in order to control modifiable risk factors.


Resumo Introdução: A incontinência urinária (IU) causa considerável impacto negativo na qualidade de vida, ocasionando prejuízo psicossocial, emocional e higiênico, além de alto custo para o sistema de saúde e limitações nas atividades de vida diária. Objetivo: Descrever a proporção de mulheres com IU e o seu impacto na qualidade de vida, bem como investigar os fatores associados a essa condição de saúde entre usuárias de Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) do município de Governador Valadares, MG. Métodos: Estudo transversal realizado entre mulheres usuárias de UAPS do município. Um questionário elaborado pelas pesquisadoras foi utilizado para coleta de dados. As participantes que relataram queixa de perda urinária em qualquer situação responderam ao International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Resultados: Participaram do estudo 201 mulheres. A proporção de mulheres com incontinência urinária foi de 36,32% e entre essas o escore do ICIQ-SF teve mediana igual a 7 pontos, indicando impacto moderado na qualidade de vida. A incontinência urinária associou-se à idade, renda, índice de massa corporal e paridade. Conclusão: A proporção de mulheres com IU está de acordo com a prevalência descrita pela International Continence Society (ICS), impactando moderadamente na qualidade de vida, o que indica uma normalização do problema. Ademais, a IU esteve associada à idade, renda, IMC e número de gestações. Assim, estratégias de educação em saúde para esse grupo são necessárias, a fim de prevenir e tratar a IU nas UAPS, bem como ações intersetoriais para melhorar a renda da população, no sentido de controlar os fatores de risco que são modificáveis.

4.
Mundo saúde (Impr.) ; 45: e1402020, 2021-00-00.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1511264

RESUMO

A compreensão dos aspectos constitutivos da saúde, a partir do olhar das mulheres com câncer de mama, pode colaborar para as tomadas de decisões profissionais e com o plano terapêutico, ampliando os aspectos fundamentais durante o processo do cuidado. O presente estudo objetivou investigar a autoavaliação da saúde e conhecer as percepções de saúde de mulheres participantes do grupo operativo "Guerreiras" e atendidas no Centro Estadual de Atendimento Especializado (CEAE). Foi realizado um estudo transversal, quali-quantitativo, com 15 mulheres que receberam o diagnóstico de câncer de mama. Os dados foram coletados por dois questionários e pelo grupo focal. As participantes possuíam idade mediana de 51 anos, cor parda, sem companheiro(a), aposentada, com ensino médio escolar e renda familiar menores que três salários mínimos e média de dois anos e 6 meses de pós-cirúrgico e três anos e sete meses pós-diagnóstico. A análise categórica dos depoimentos colhidos por meio do grupo focal revelou saúde como: ausência de doença, bem-estar e espiritualidade; e a autoavaliação de saúde mostrou que a maioria dessas mulheres percebem a sua condição de saúde como moderada. Conclui-se que apesar da permanência da visão de saúde como contraposição à doença e sinônimo de bem-estar, as perspectivas sobre saúde do grupo estudado incorporam, ainda, o estado de superação, enfrentamento, valorização da vida, adaptações, crenças, valores e autoconfiança. Dessa forma, amplia-se a visão sobre saúde a partir da percepção da paciente, não focando apenas, no estado em que há a remissão da doença.


The understanding of the constitutive aspects of health, from the perspective of women with breast cancer, can aid professional decision-making and help develop a therapeutic plan, expanding the fundamental aspects during the care process. The present study aimed to investigate the self-assessment of health and to know the health perceptions of women who participated in the "Guerreiras" operating group and attended at the State Center for Specialized Care (CEAE). This cross-sectional, qualitative, and quantitative study was carried out with 15 women who were diagnosed with breast cancer. Data were collected through two questionnaires and the focus group. The participants had a median age of 51 years old, were brown, without a partner, retired, with a high school education, a family income below three minimum wages, and were an average of two years and six months after surgery and three years and seven months post-diagnosis. The categorical analysis of the testimonies collected through the focus group revealed health as: absence of disease, well-being, and spirituality; and the self-rated health showed that most of these women perceive their health condition as moderate. It is concluded that despite the view of health remaining as a counterpoint to the disease and synonymous with well-being, the perspectives on health of the studied group also incorporate the state of overcoming, coping, appreciating life, adaptations, beliefs, values, and self-confidence. Thus, the patient's perception of health has been broadened and not only focuses on the state in which the disease remits.

5.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 33: 1-11, 03/01/2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1128102

RESUMO

Objetivo: Investigar a associação entre a autopercepção negativa de saúde e características individuais entre idosos de grupos comunitários do Sudeste do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado entre os anos 2014 a 2017, com amostra de 157 idosos participantes de 2 grupos de convivência de dispositivos sociais e/ou religiosos da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Por meio de um questionário estruturado, baseado em questões utilizadas em inquérito populacional e de aferição de medidas antropométricas de peso, altura e circunferência da cintura (CC), avaliou-se a autopercepção de saúde (variável resposta) por meio da seguinte pergunta: o(a) senhor(a) diria que sua saúde está: ruim, razoável, boa ou muito boa? As respostas foram categorizadas em autopercepção de saúde negativa (ruim e razoável) e positiva (boa e muito boa). Realizaram-se estatísticas descritivas, testes Mann-Whitney, Fisher e qui-quadrado e regressão logística multivariada. Resultados: A proporção de autopercepção negativa de saúde foi de 32,5%. A autopercepção negativa de saúde associou-se à menor renda (OR=5,02; IC95%: 2,08 - 12,08), à inatividade física (OR=3,51; IC95%: 1,26 - 9,78) e à presença de duas ou mais doenças (OR=4,96; IC95%: 2,10 - 11,72), independentemente da idade e do sexo. Conclusão: A autopercepção negativa de saúde associou-se à menor renda familiar, à inatividade física e à presença de duas ou mais doenças associadas.


Objective: To investigate the association between negative self-perception of health and individual characteristics in older adults from community groups in Southeastern Brazil. Methods: This cross-sectional study was carried out between 2014 and 2017 with a sample of 157 older adults from 2 social groups held by social and/or religious services in the city of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. A structured questionnaire containing questions used in population-based surveys was used and anthropometric measurements of weight, height and waist circumference (WC) were taken. Self-rated health (the outcome variable) was assessed using the following question: would you say your health is bad, fair, good, or very good? The answers were categorized into negative self-perception (poor and fair) and positive self-perception (good and very good). Descriptive statistics, Mann-Whitney test, Fisher's test, Chi-squared test, and multivariate logistic regression were used. Results: The rate of negative self-perception of health was 32.5%. Negative self-perception of health was associated with lower levels of income (OR=5.02; 95%CI: 2.08 - 12.08), physical inactivity (OR=3.51; 95%CI: 1.26 - 9.78), and presence of two or more diseases (OR=4.96, 95%CI: 2.10 - 11.72), regardless of age and sex. Conclusion: Negative self-perception of health was associated with lower levels of income, physical inactivity and presence of two or more associated diseases.


Objetivo: Investigar la asociación entre la auto percepción negativa de salud y las características individuales entre mayores de grupos comunitarios del Sudeste de Brasil. Métodos: Se trata de un estudio transversal realizado entre los años 2014 y 2017 con la muestra de 157 mayores participantes de 2 grupos de convivencia de dispositivos sociales y/o religiosos de la ciudad de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. A través de un cuestionario estructurado basado en las preguntas utilizadas en encuesta poblacional y tras la verificación de las medidas antropométricas de peso, altura y circunferencia de la cintura (CC), se evaluó la auto percepción de la salud (variable respuesta) a través de la siguiente pregunta: ¿En su opinión su salud está mala, mediana, buena o muy buena? Las respuestas han sido categorizadas en auto percepción de salud negativa (mala y mediana) y positiva (buena y muy buena). Se realizaron las estadísticas descriptivas, las pruebas de Mann-Whitney, Fisher y chi-cuadrado y la regresión logística multivariada. Resultados: La proporción de la auto percepción negativa de salud ha sido del 32,5%. La auto percepción negativa de salud se asoció con la menor renta (OR=5,02; IC95%: 2,08 - 12,08), la inactividad física (OR=3,51; IC95%: 1,26 - 9,78) y la presencia de dos o más enfermedades (OR=4,96; IC95%: 2,10 - 11,72), independientemente de la edad y del sexo. Conclusión: La auto percepción negativa de salud se asoció con la menor renta familiar, la inactividad física y la presencia de dos o más enfermedades asociadas.


Assuntos
Autoimagem , Idoso , Estudos Transversais , Fatores de Risco
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00193320, 2020. tab
Artigo em Inglês, Espanhol | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132894

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi examinar a prevalência e fatores associados a ter saído para trabalhar durante a epidemia da COVID-19, entre adultos com 50 anos ou mais que exerciam trabalho remunerado antes do seu início. Foram utilizados dados da segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzida por meio de entrevista face a face, entre agosto de 2019 e março de 2020 (antes do início da epidemia), em amostra nacional representativa de adultos com 50 anos ou mais, e dados obtidos por meio de entrevistas telefônicas realizadas entre esses participantes (iniciativa ELSI-COVID-19), conduzidas entre 26 de maio e 8 de junho de 2020 (durante a epidemia). As análises foram baseadas nas odds ratios (OR) estimadas pela regressão logística. A média de idade dos participantes foi 59,9 anos (DP = 6,5). A prevalência de ter saído para trabalhar nos sete dias anteriores foi de 38,4% (IC95%: 31,3-46,1), 50,2% entre os homens e 25,1% entre as mulheres (trabalho formal, por conta própria e informal). Os resultados mostraram que, entre os homens, a chance de ter saído para trabalhar foi menor entre aqueles de 60 a 69 anos em comparação com aqueles de 50 a 59 anos (OR = 0,27; IC95%: 0,15-0,48). Entre as mulheres, a probabilidade de ter saído para trabalhar foi menor entre aquelas que trabalhavam por conta própria (OR = 0,28; IC95%: 0,12-0,64) ou tinham vínculo informal de trabalho antes da epidemia (OR = 0,25; IC95%: 0,09-0,69), em comparação àquelas com vínculo formal de trabalho. Uma das hipóteses para explicar essa associação é que as mulheres com vínculo informal tenham sido dispensadas e aquelas que trabalhavam por conta própria tenham deixado de trabalhar durante a epidemia.


Resumen: El objetivo del estudio fue examinar la prevalencia y factores asociados a haber salido para trabajar durante la epidemia de la COVID-19, entre adultos con 50 años o más, que ejercían trabajo remunerado antes del inicio de la misma. Se utilizaron datos de la segunda fase del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), llevada a cabo mediante una entrevista cara a cara, entre agosto de 2019 y marzo de 2020 (antes del inicio de la epidemia), en una muestra nacional representativa de adultos con 50 años o más, y datos obtenidos por medio de entrevistas telefónicas realizadas entre estos participantes (iniciativa ELSI-COVID-19), realizadas entre el 26 de mayo y 8 de junio de 2020 (durante la epidemia). Los análisis se basaron en las odds ratios (OR) estimadas por regresión logística. La media de edad de los participantes fue 59,9 años (DP = 6,5). La prevalencia de haber salido para trabajar durante los siete días anteriores fue de un 38,4% (IC95%: 31,3-46,1), 50,2% entre hombres y un 25,1% entre las mujeres (trabajo formal, por cuenta propia e informal). Los resultados mostraron que, entre los hombres, la oportunidad de haber salido a trabajar fue menor entre aquellos con edades comprendidas entre los 60 a 69 años, en comparación con aquellos de 50 a 59 años (OR = 0,27; IC95%: 0,15-0,48). Entre las mujeres, la probabilidad de haber salido a trabajar fue menor entre aquellas que trabajaban por cuenta propia (OR = 0,28; IC95%: 0,12-0,64) o tenían un vínculo laboral informal antes de la epidemia (OR = 0,25; IC95%: 0,09-0,69), en comparación con aquellas con un vínculo laboral formal. Una de las hipótesis para explicar esta asociación es que las mujeres con un vínculo informal fueron dispensadas del servicio y aquellas que trabajaban por cuenta propia hayan dejado de trabajar durante la epidemia.


Abstract: The objective of this study was to examine the prevalence of going out to work during the COVID-19 epidemic, and the factors associated with this, among adults aged 50 years and over who were in paid employment before its onset. We used data from the second wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted through face-to-face interviews between August 2019 and March 2020 (before the onset of the epidemic), in a representative national sample of adults aged 50 and over, and data obtained through telephone interviews carried out among the same participants (ELSI-COVID-19 initiative), conducted between May 26 and June 8, 2020 (during the epidemic). The analyses were based on odds ratios (OR) estimated by logistic regression. The participants' mean age was 59.9 years (SD = 6.5). The prevalence of going out to work in the previous seven days was 38.4% (95%CI: 31.3-46.1), 50.2% among men and 25.1% among women (formal work, self-employment, and informal work). The results showed that among men, the likelihood of going out to work was lower among those aged 60 to 69 years compared to those aged 50 to 59 years (OR = 0.27; 95%CI: 0.15-0.48). Among women, the likelihood was lower among those who were self-employed (OR = 0.28; 95%CI: 0.12-0.64) or in informal employment before the epidemic (OR = 0.25; 95%CI: 0.09-0.69), compared to those in formal employment. One of the hypotheses to explain this association is that women in informal employment were more likely to be dismissed, and that self-employed women have stopped working during the epidemic.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Pneumonia Viral , Envelhecimento , Infecções por Coronavirus , Pandemias , Brasil/epidemiologia , Estudos Longitudinais , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Pessoa de Meia-Idade
7.
Belo Horizonte; s.n; 20190823. 116 p.
Tese em Português | LILACS-Express | LILACS, InstitutionalDB, BDENF, ColecionaSUS | ID: biblio-1370362

RESUMO

Introdução: A urbanização desigual, marcante nos países em desenvolvimento, e o rápido envelhecimento populacional podem afetar de forma danosa a satisfação com a vida e a autoavaliação de saúde em adultos e idosos. Assim, o papel do ambiente físico e social deve ser investigado, especialmente naqueles vivendo nas cidades da América Latina, onde urbanização e envelhecimento encontram-se muito acelerados. Objetivos: Investigar a associação entre a satisfação com a vida e as características individuais e medidas objetivas do ambiente construído, entre idosos residentes em Belo Horizonte, Brasil (Artigo 1), bem como investigar a associação entre a autoavaliação de saúde e as características percebidas da vizinhança, entre adultos residentes em quatro cidades da América Latina (Artigo 2). Método: Para contemplar o primeiro objetivo foram analisados dados do inquérito domiciliar "Saúde em Beagá" (2008-2009) e a caracterização objetiva do ambiente pelo método da observação social sistemática (OSS) (2011), ambos realizados nos Distritos Sanitários Oeste e Barreiro de Belo Horizonte - Brasil. O inquérito teve delineamento amostral probabilístico, estratificado, em conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio e um residente de 18 anos e mais). Foram entrevistados 4.048 indivíduos e para este estudo foram analisados os dados dos participantes de 60 anos ou mais (N=834). O desfecho satisfação com a vida foi avaliado por meio da Escala da Escada e categorizado em satisfeito e insatisfeito. As variáveis explicativas foram: demográficas e socioeconômicas, estilo de vida, participação religiosa, saúde e medidas objetivas do ambiente construído. Foram utilizados modelos multiníveis de regressão de Poisson, bivariados e multivariados, com variância de erro robusta, para investigar a associação entre a satisfação com a vida e as variáveis explicativas. Para contemplar o segundo objetivo foram analisados dados de inquérito domiciliar realizado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), entre os anos de 2016 e 2017, em indivíduos de 20 a 60 anos (N=3.588), em quatro cidades da América Latina (Buenos Aires, Cidade do México, Cidade do Panamá e Lima). O desfecho autoavaliação de saúde foi categorizado em ruim e boa. As variáveis ​​explicativas foram escalas de percepção do ambiente, medidas no nível da vizinhança. São elas: Desordem Física, Desordem Social, Acesso a Serviços, Acesso a Espaços de Lazer e Coesão Social, criadas usando estimativa bayesiana empírica. As covariáveis ​​foram, no nível individual: idade, sexo, escolaridade, índice de riqueza (criado com variáveis ​​de posse de bens de consumo, acesso a serviços básicos e características habitacionais), tempo de residência na respectiva vizinhança e cidade; e um "índice de ambiente social" no nível da vizinhança, criado com variáveis dos censos demográficos harmonizadas. Foram utilizadas modelos de regressão logística multiníveis, em dois níveis (individual e vizinhança). Resultados: O Artigo 1 mostrou maior prevalência de satisfação com a vida em idosos com maior renda, maior participação religiosa, praticantes de atividade física e cuja autopercepção de saúde era boa/muito boa. Ademais, foi observado menor prevalência de satisfação com a vida entre aqueles que moravam em vizinhança com maior desordem física, mesmo após ajustes para características individuais e outras características contextuais. Os resultados do Artigo 2 mostraram que a autoavaliação de saúde ruim esteve positivamente associada à desordem física, mesmo após ajustes para características individuais e contextuais. Conclusão: Intervenções e estratégias que melhorem as características do ambiente físico no qual os indivíduos vivem podem melhorar a satisfação com a vida e a autoavaliação de saúde de adultos e idosos que residem nas cidades.


Introduction: Unequal urbanization, striking in developing countries, and the rapid population aging can adversely affect life satisfaction and self-rated health among adults and old people. The role of the physical and social environment that may be related to these outcomes should be investigated, especially among individuals living in Latin American cities, where urbanization and aging have been so fast. Objectives: To investigate the association between life satisfaction, individual characteristics and objective measures of the built environment, among old people living in Belo Horizonte, Brazil (Paper 1), as well as to investigate the association between self-rated health and perceived neighborhood characteristics among adults living in four Latin American cities (Paper 2). Method: In order to reach the first objective data from the household survey "Saúde em Beagá" (2008-2009) and the objective characterization of the environment by the systematic social observation method (SSO) (2011), carried out in two of the nine Sanitary Districts of Belo Horizonte - Brazil, were used. The survey had a stratified probabilistic sampling design in three-stage conglomerates (census tract, household and a resident of 18 years and over). A total of 4,048 individuals were interviewed and data from participants aged 60 and over were analyzed for this study (n=834). Life satisfaction was assessed by the Ladder Scale and categorized as satisfied and dissatisfied. The explanatory variables were: demographic and socioeconomic, lifestyle, religious participation, health, and objective measures of the built environment. Multilevel Poisson regressions analyses, in the bivariate and multivariate models, with robust variance were used to investigate the association between life satisfaction and explanatory variables. In order to reach the second objective data from a household survey conducted by the Latin American Development Bank (CAF) between 2016 and 2017, among individuals between 20 and 60 years old (N=3,588), in four Latin American cities (Buenos Aires, Lima, Mexico City and Panama City) were analyzed. Self-rated health was categorized as poor and good. Explanatory variables were neighborhood scales: Physical Disorder, Social Disorder, Access to Services, Access to Leisure Spaces, and Social Cohesion, created using empirical Bayesian estimation. The covariates were: individual age, gender, education, wealth index (created with variables of ownership of consumer goods, access to basic services and housing characteristics), length of residency in the respective neighborhood and city; and a neighborhood social environment index, created with harmonized census variables. Multilevel logistic regressions with two levels (individual and "sub-city") were used. Results: Results from Article 1 showed a higher prevalence of life satisfaction in elderly people with higher incomes, higher religious participation, who practiced physical activity and who had good/very good self-rated health. In addition, a lower prevalence of life satisfaction was observed among those living in neighborhood with higher physical disorder, even after adjusting for individual and other contextual characteristics. Findings from Article 2 showed that poor self-rated health was positively associated with Physical Disorder, even after controlling for individual and contextual-level characteristics. Conclusions: Interventions and strategies that improve the characteristics of the physical and social environment in which individuals live can improve life satisfaction and self-rated health among adults and the elderly people living in cities from Latin America.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais
8.
HU rev ; 43(3): 239-245, jul-set 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-947368

RESUMO

A incontinência urinária é considerada um importante problema de saúde que afeta milhões de mulheres em todas as idades. O presente estudo teve como objetivo verificar o conhecimento dos profissionais que trabalham na Atenção Primária à Saúde, na Estratégia Saúde da Família, no município de Governador Valadares, Minas Gerais, sobre a abordagem terapêutica na Incontinência Urinária feminina. Tratou-se de um estudo transversal descritivo, realizado no Município de Governador Valadares. A amostra constituiu-se por todos os médicos e enfermeiros, que atuavam nas 59 equipes de Saúde da Família do município. Utilizou- -se da aplicação de um questionário elaborado pelos pesquisadores para levantar informações a respeito da formação acadêmica e dados demográficos dos profissionais; conhecimento sobre a IU feminina e abordagens terapêuticas. A análise descritiva foi avaliada com medidas de tendência central, dispersão e frequência. Participaram do estudo 76 indivíduos, sendo 74% do sexo feminino. Foi identificado que 58% dos profissionais selecionaram a opção do tratamento fisioterapêutico como intervenção de primeira escolha para o tratamento da IU feminina; e que 51% acreditavam que as mulheres com tal condição de saúde não precisam ser encaminhadas necessariamente para o nível secundário de atenção. Por outro lado, na questão discursiva, na qual os profissionais deveriam discorrer a respeito da sua abordagem terapêutica em mulheres com IU, apenas 24% dos profissionais relataram que fariam o direcionamento das mulheres para o atendimento fisioterapêutico. A análise conjunta dos dados permitiu concluir que os profissionais participantes do estudo se mostraram instruídos com relação ao contexto geral da IU feminina, no entanto, tal conhecimento não reflete a realidade da prática clínica, evidenciando uma divergência de saberes. Aponta com isso, a necessidade da educação continuada, para que seja possível concretizar o que é recomendado em diretrizes internacionais.


Urinary incontinence is considered a major health problem affecting millions of women at all ages. The aim of this study was to verify knowledge of the Primary Health Care professional about the therapeutic approach in female urinary incontinence. It was a cross-sectional descriptive study in Governador Valadares, Minas Gerais, Brazil. The sample consisted of all doctors and nurses who worked in the 59 Family Health teams of this city. A questionnaire developed by the researchers was used to collect information about the academic formation and demographic data of the professionals; knowledge about female UI and therapeutic approaches. Descriptive analysis was evaluated with central tendency measures, dispersion and frequency. 76 individuals participated in the study, of which 74% were female. It identified that 58% professionals had selected the physiotherapeutic treatment option as a first-choice intervention for the treatment of female UI; and 51% had believed that women with such a health condition do not necessarily need be referred to the secondary level health care. On the other hand, in the discursive question, in which professionals should discuss their therapeutic approach in women with UI, only 24% of the professionals reported that they would direct the women to the physiotherapeutic care. In this study, the data analysis allowed to conclude that the professionals had been instructing regards to general context of the female UI, but they did not actually show the clinical practice, there been evidenced unknowledge. There is necessary of continuing education for the professionals have followed the recommendations in international guidelines.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Incontinência Urinária , Equipe de Assistência ao Paciente , Saúde da Família , Especialidade de Fisioterapia , Estratégias de Saúde Nacionais , Atenção à Saúde , Educação Continuada , Enfermeiras e Enfermeiros
9.
Fisioter. mov ; 27(4): 663-674, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732491

RESUMO

Introduction Low-level lasers have been suggested as a complement to lymphedema treatment. However, this therapy’s mechanism of action and its effects are poorly understood up to the present. Objective To conduct a systematic literature review to analyze the effects of low-level laser in the treatment of upper-limb lymphedema in women submitted to breast cancer surgery. Material and methods Randomized clinical trials were included, in Portuguese, English and Spanish, from January 1990 to July 2013. The article search was carried out in the Pubmed, Lilacs and PEDro electronic databases, with the following descriptors:Terapia a Laser de Baixa Intensidade, Linfedema, Câncer de Mama, Low-level laser therapy, Lymphedema, Breast Neoplasms and also through a manual search. Results and discussion Low-level lasers have been used for treating several acute and chronic conditions. However, its application for managing post breast cancer surgery is still recent, often based on empirical evidence. Treating upper-limb lymphedema with low-level laser presented positive results, with reduction in the circumference or volume of the affected limb. Conclusion More studies of high methodological quality are needed in order to better understand the mechanism of action of low-level laser on the lymphatic system and its effects on lymphedema treatement.


Introdução O Laser de baixa potência vem sendo sugerido como uma forma complementar ao tratamento do linfedema. Entretanto, os mecanismos de ação dessa terapêutica bem como seus efeitos são pouco esclarecidos até o momento. Objetivo Realizar uma revisão sistemática da literatura, a fim de analisar os efeitos do laser de baixa potência no tratamento de linfedema de membro superior em mulheres submetidas à cirurgia do câncer de mama. Materiais e métodos Foram incluídos ensaios clínicos aleatorizados nos idiomas português, inglês e espanhol, de janeiro de 1990 a julho de 2013. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Lilacs e PEDro, utilizando os seguintes descritores: Terapia a Laser de Baixa Intensidade, Linfedema, Câncer de Mama, Low-level laser therapy, Lymphedema, Breast Neoplasms e também por meio da busca manual. Resultados e discussão O Laser de baixa potência tem sido utilizado no tratamento de vários problemas agudos e crônicos. Porém, sua aplicação para o manejo do linfedema pós cirurgia de câncer de mama ainda é recente, sendo essa muitas vezes embasada em evidências empíricas. O tratamento do linfedema de membro superior com o laser de baixa potência apresentou bons resultados, com uma redução da circunferência ou volume do membro acometido. Conclusão Mais estudos, de alta qualidade metodológica, são necessários para um maior entendimento do mecanismo de ação do laser de baixa potência sobre o sistema linfático e seus efeitos no tratamento do linfedema.

10.
Fisioter. pesqui ; 19(2): 103-108, abr.-jun. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-644507

RESUMO

A incontinência urinária (IU) é um problema de saúde pública, devendo ser abordada em centros de saúde (CS). A educação dos profissionais é necessária para que saibam prestar assistência às usuárias. O objetivo deste estudo foi relatar a experiência do projeto "Cuidar de Quem Cuida", desenvolvido em CS para educar funcionárias acerca da IU. O programa foi realizado na forma de uma dinâmica teórico-prática com duração de 2 horas, sendo que as 28 participantes foram divididas em 2 grupos. Cada grupo participou do programa em dias diferentes de forma que as atividades usuais do CS puderam ser mantidas. Foram discutidos os tipos de IU, fatores de risco, possibilidades terapêuticas e medidas preventivas, destacando-se o cuidado com os hábitos urinários e intestinais e o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Após sua realização, as participantes relataram que passaram a desenvolver hábitos urinários saudáveis e realizar exercícios para os MAP. Observou-se aumento do número de usuárias referenciadas para a Fisioterapia. Assim, o programa instrumentalizou as funcionárias a desenvolver o autocuidado e identificar necessidade de assistência às usuárias. Esta abordagem poderá ser efetiva em outros serviços como um primeiro passo na implantação de assistência fisioterapêutica a mulheres com IU nos CS.


Urinary incontinence (UI) is considered a public health problem that should be firstly approached in the primary care units (PCU). Educational programs target to professionals who work in these units are a key component in the management of this condition. The aim of this study was to report the experience of the "Caring for Who Cares", a project developed in a PCU aimed at educating employees about UI. The educational program was carried out as a dynamic, with theoretical and practical character, lasting 2 hours. The 28 participants were divided into 2 groups. Each group participated in the program on different days so that the usual activities of the PCU could be maintained. Issues such as types of UI, risk factors, preventive and therapeutic measures, especially urinary and bowel habits and pelvic floor muscle (PFM) training, were discussed. The participants reported being more attentive to their urinary habits after the educational program; some of them had incorporated exercises for the PFM. There were also an increasing number of users referred to the physiotherapy care service. Therefore, the project successfully educated the employees of the PCU for their own care and allowed the implementation of UI preventative and treatment programs in this unit. This experience may be helpful to other professionals when implementing the physical therapy assistance for women with UI in PCU.


Assuntos
Humanos , Feminino , Centros de Saúde , Incontinência Urinária/terapia , Modalidades de Fisioterapia , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Fatores de Risco , Saúde da Mulher
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